Para sorrir bem é preciso se cuidar. Cuidar da mente, do coração, do corpo e, claro, da saúde bucal!
A boca possui funções ligadas diretamente a cada parte do nosso organismo, está presente nos processos de respiração, mastigação, nutrição e fala. Além disso, essa parte do corpo está exposta ao meio ambiente, tendo contato com bactérias, vírus e outros tipos de microorganismos capazes de causar problemas na saúde.
Nesse sentido, uma higiene bucal bem feita, com escovação e idas frequentes ao dentista, proporcionam qualidade de vida. Essas ações de prevenção reduzem os riscos de desenvolvimento de problemas bucais, que podem se agravar e se tornarem irreversíveis.
Segundo o InCor (Instituto do Coração), 45% das doenças cardíacas e 36% das mortes por problemas cardíacos estão relacionadas a infecções bucais não tratadas. A diabetes e a hipertensão também podem estar ligadas a falta de cuidado com a saúde bucal.
PREVINA-SE E SORRIA
Para ajudar nossos beneficiários e beneficiárias a manter a saúde e o sorriso em dia, a Copass Saúde entrou no movimento Julho Neon – Salve o Sorriso Brasileiro! O maior movimento de conscientização sobre saúde bucal do Brasil.
Além de oferecermos os planosOdonto Básico e Odonto Pleno a partir de R$18,40 mensais, com consulta e limpeza de prevenção sem coparticipação a cada 6 meses, produzimos um conteúdo educativo de primeira qualidade.
PREVENÇÃO EM TODAS AS FASES DA VIDA
0 a 24 meses (Bebês)
Nesse período, quem cuida dos dentes do bebê são os pais e responsáveis, então, as orientações do tratamento dental devem ser de
stinadas a eles.
Nessa faixa etária, os dentes estão nascendo e o aparecimento de sintomas decorrentes da erupção dental são mais comuns. Após o aleitamento materno, com a inserção de chupetas e mamadeiras, é preciso ter alguns cuidados como:
- Na hora de oferecer a mamadeira, aumente o furo do bico para ajudar no aprendizado da sucção e assim treinar a deglutição (ato de engolir).
- A chupeta deve ser usada racionalmente, utilizada apenas para complemento da sucção na fase em que o bebê necessita deste exercício funcional.
O incentivo à escovação inicia-se desde os primeiros meses, com o auxílio de um tecido limpo ou gaze mergulhada no soro ou água filtrada, em seguida é feita, com cuidado, a esfregação em toda a gengiva.
Quando nascem os primeiros dentes é recomendado o uso mínimo de pasta de dente, sempre atento a quantidade de vezes. O ideal é o mínimo possível e sempre com o auxílio dos pais ou responsáveis.
2 a 9 anos (Crianças)
Essa é a idade perfeita para o incentivo às boas práticas de saúde bucal., Os pais podem iniciar o aprendizado com programas educativos e preventivos.
A consulta preventiva ao dentista deve ser rotina, de seis em seis meses, no máximo um ano. A partir disso é possível observar possíveis lesões e assim procurar o tratamento adequado. Quanto mais rápido agir, mais fácil será para sanar o problema.
Neste período é importante que a criança escove seus dentes e os pais/responsáveis complementam a escovação, na medida em que os movimentos se desenvolvem ao longo do tempo.
Nessa etapa ainda é preciso usar o mínimo de pasta de dentes possível, sempre na companhia de um adulto para evitar a ingestão das substâncias. O uso de fio dental deve ser introduzido com ajuda de um adulto.
10 a 19 anos (Adolescentes)
Os adolescentes podem ser movidos, a princípio, pela aparência, em busca de um sorriso bonito e o cuidado com o hálito. O momento é de direcionar a importância do uso do fio dental e da quantidade de escovações ao dia.
Além disso, nessa idade a saúde bucal é afetada pelo fumo e álcool, já que é uma fase de experimentação.Esses hábitos podem causar manchas nos dentes, câncer, mau hálito e outros problemas..
20 a 59 anos (Adultos)
Nessa faixa etária deve-se focar na manutenção da saúde do dente, o controle de placas bacterianas precisa ser efetivo. Deve-se ter ainda mais frequência nas consultas preventivas, variando de acordo com a necessidade e grau de intervenção de cada paciente
A higiene bucal deve ser feita bem completa, com a escovação e o uso de fio dental, proporcionando o autocuidado. Nessa idade é comum o acometimento de algumas doenças sistêmicas, como a diabetes, hipertensão, tuberculose e outras.
A diabetes mellitus possui sintomas e alguns sinais (sede intensa, micção frequente, difícil cicatrizaçã) que podem ser diagnosticadas pelo dentista na hora da análise bucal. Quando pacientes portadores da doença não a tratam é possível perceber uma “secura” na boca e sensibilidade na língua.
Nesse momento da vida também podem haver intervenções cirúrgicas dentais, como cirurgia gengivais, remoção de freio, extração de siso, implantes e outros, essas só podem ser feitas com o regulamento da glicemia e dos demais exames médicos.
Idosos (A partir dos 60 anos)
O idoso requer muita atenção e avaliação completa, que não envolve somente a saúde bucal, mas também todas as áreas do corpo. A pessoa idosa, também, é afetada pelo processo natural do envelhecimento
A escovação deve ser feita como de costume e com enfoque no fio dental, evitando o acúmulo de placas bacterianas que podem vir a se tornar tártaro. Se for preciso, a responsabilidade do encaminhamento para limpeza pode ser dividida com os familiares.
MAS AFINAL, QUAL O JEITO CERTO DE ESCOVAR OS DENTES?
E SEM PREVENÇÃO, O QUE PODE ACONTECER?
>>> Cárie:
Causada por bactérias, microorganismos cariogênicos, que em ambientes favoráveis formam colônias e constroem uma camada de placa bacteriana. Caso não seja tomado o devido cuidado pode se tornar uma cavidade no dente, gerando a remoção do mesmo.
>>> Placa bacteriana:
Uma camada de bactéria que circula, diariamente, pela superfície do dente. Quando não são devidamente cuidadas, elas crescem e podem se tornar um problema maior. O tártaro, doenças na gengiva e cárie podem agravar o problema.
>>> Gengivite:
Se caracteriza pelo inchaço, inflamação e sangramento da gengiva. Se desenvolve a partir do acúmulo de placa bacteriana, que quando não tratada pode se agravar.
>>> Lesões bucais:
Durante a escovação pode-se perceber algumas lesões (manchas, caroços, inchaço e etc..) na área da língua, bochecha e céu da boca. Caso venha a permanecer, é preciso ir ao dentista para averiguação.
>>> Tártaro:
Quando a placa bacteriana não é tratada, ela pode endurecer e formar o tártaro. Esse só pode ser removido pelo dentista, caso não tratado pode gerar mau hálito e problemas na gengiva.
>>> Câncer de boca:
Quando há um crescimento descontrolado de células anormais, pode apresentar comportamento agressivo e incontrolável. Elas invadem o tecido e os órgãos, formando tumores.
Na boca elas ocorrem na cavidade bucal e lábio, que deve ser cuidado desde o primeiro diagnóstico feito, percebido pelo dentista.